A dor lombar é uma das doenças mais comuns na população adulta em geral, com uma taxa de prevalência de até 84%. A metade desses casos pode ser atribuída à doença degenerativa do disco. Para aqueles pacientes que falham nas medidas conservadoras, as opções cirúrgicas incluem discectomia, procedimentos de fusão e substituição de disco. A substituição do disco lombar ou artroplastia envolve a remoção do disco doente e substituição por um artificial.
A origem da substituição do disco se remonta aos começos dos anos 1960, e desde então a tecnologia foi evoluindo até as últimas gerações atuais de discos intervertebrais, os tornando cada vez mais seguros.
Um dos fatores mais críticos de sucesso para a artroplastia é a seleção correta do paciente. Mesmo a colocação precisa do implante e uma excelente técnica cirúrgica, se o paciente não encaixar nas indicações adequadas para o procedimento, e evolução pós-operatória será ruim. As contra-indicações para a indicação da artroplastia lombar também devem ser consideradas. A presença de espondilólise, espondilolistese, fratura da coluna vertebral, estenose do recesso lateral, núcleo pulposo extruso com radiculopatia, um segmento não móvel, osteoporose, alergia a metais.
Uma das razões pelas quais a artroplastia lombar ganhou lugar foi pela preocupação crescente com as lesões e doenças dos segmentos articulares na fusão. O disco lombar artificial tem vantagens de restaurar ou manter o movimento normal, altura e lordose, preservando os músculos paravertebrais, e em geral diminuindo o impacto nos níveis adjacentes.
O procedimento basicamente começa com a retirada do disco intervertebral (discectomia), as placas terminais dos corpos vertebrais são preparadas com uma variedade instrumentos. A cartilagem da placa terminal deve ser removida tão completamente quanto possível porque pode impedir a osteointegração do implante às placas terminais.
Em comparação com a fusão vertebral, a artroplastia apresenta melhor desfecho em pacientes similares. Além disso, a substituição do disco intervertebral para a região lombar tem sido submetida a constantes melhorias de design há mais de 4 décadas e o design mais recente oferece um movimento seguro e eficaz preservação para pacientes cuidadosamente selecionados que sofrem de lesões degenerativas do disco.